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Número de participantes em rodada de negócios triplica


A terceira rodada de negócios do programa Compra Londrina reuniu, ontem, 16 empresas públicas e 32 privadas na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). O número de participantes nesta edição quase triplicou em relação à primeira rodada, realizada em outubro de 2013. Uma parceria entre Acil, Sebrae e Observatório da Gestão Pública, o programa tem como finalidade incentivar a participação das empresas locais em licitações públicas, permitindo que esses recursos impulsionem a economia da cidade e região. 

 

A analista de negócios da Acil, Valéria Furlan Sitta, destaca que a desmistificação do processo licitatório vem evoluindo. "Percebemos que as empresas estão se estruturando, algumas contratando pessoas para este setor específico", diz ela. A Prefeitura de Londrina, que gasta cerca de R$ 300 milhões com compras anualmente, se fez presente com nove secretarias e com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Liz Dayane Paludetto, da Assessoria de Modernização Administrativa, percebe mudanças no relacionamento com as empresas locais. 

 

"Estamos notando que as cotações (exigidas nos processos licitatórios) estão sendo mais ágeis e a adesão da prefeitura nessa rodada foi surpreendente", afirma. Liz destaca que o programa estreita os laços entre fornecedores e servidores que atuam na montagem das licitações. "Aqui, eles têm a oportunidade de conhecer os fornecedores e também as tendências de mercado", acrescenta. 

 

O Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) participaram pela primeira vez da rodada de negócios do Compra Londrina. Segundo a coordenadora de promoção social das entidades, Valéria Quaglio, o evento mostrou-se interessante para a viabilização de parcerias. "Tive a oportunidade de conversar com duas empresas e já ter ideia de orçamento", afirma. 

 

Participante de licitações em todo o País, a Serilon esteve na rodada de negócios para contatar possíveis novos clientes. "Estamos aptos a fornecer produtos específicos para órgãos como CMTU e DER", aponta Antônio Segantin, coordenador do departamento de licitações da empresa. A empresária do setor de eventos, Mariza Franchin, atua no ramo há 12 anos. Com um portfólio amplo de produtos, ela se considera capacitada para disputar uma licitação pública. 

 

"Vou colocar em pauta todos os serviços que tenho, desde locação de brinquedos até ‘coffee break’, para que as empresas saibam que eu posso fornecer", afirma.

 

 

Cecília França

Reportagem Local